Hoje vi a manhã a nascer pela janela da sala de minha casa. Olhei para mim a ver filmes românticos homossexuais e pensei em tudo o que me rodeia e no ponto da estrada estou. Parei para olhar seriamente para as minhas perspectivas o que ambicionava e o que seria mais fácil de fazer para recuperar a minha vida. Gélidamente concluo que o caminho é mesmo experimentar o lado negro da depressiva etapa adulta da minha vida. Considerar realmente o que que espero da minha vida e como posso fazê-lo. Como posso fazer ver que mudei, que sou outro cujo pensamento não atinge o do comum mortal. Não sou pretenciosista mas conceitos banais para mim já não se aplicam. A mera casualidade dos eventos que passei só provam que não tenho controlo absoluto da minha vida. Tenho que ser voraz! Absorver tudo e tornar-me impedioso. Implacável e feroz! Rápido e letal! Viver no limite! Não querer menos que o absoluto controlo! Condei os meus sentimentos a uma causa morta e a esperança dum final feliz esbatam-se no horizonte. Penso até na ironia de escrever algo que ninguém nunca lerá! Penso no pretenciosismo de pensar ter a importância dum mero dos vossos segundos a ler esta faltal paródia a minha vida. Detesto pena! Detesto conceitos perdidos! O classicismo governou o mundo e mostrou que o idealismo utopiano partiria dai! Uma cultura onde a liberdade de expressão sexual era aceite. Chocar! Dizer que estou aqui! Sem medos! Sem receios! Viver na absoluta liberdade que é a segurança duma auto-estima elevada! Fui repisado por muitos! Agora o diabo vai amassar o pão que vão comer!Estou revoltado comigo por ser ignorante! Não mais... ALVORADA!
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